Melodia
Melodia

Viajar é fechar a agenda e sair da rotina

Viajar é se lançar aos lugares deixando que eles entrem dentro de nós

É deslizar os olhos para tantas maravilhas

É surpreender se sempre, porque ainda que o lugar seja o mesmo, os olhos já são outros

É sentir o aroma dos pratos, das flores, das montanhas, campos e da brisa do mar

É ouvir o burburinho dos cafés e praças, de um sino de igreja, uma música ao longe ou o silêncio de uma estradinha solitária

Viajar é envolver se, emocionar se

Passear a alma

E voltar um pouco diferente do que fomos

Sempre pra melhor!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Marcelo e Ana: e um amor atemporal

Enfim encontraram se!




E lá atrás, aos 19 anos...




O sim que demorou




Mas que sempre esteve!




A alegria do reencontro, com a mãe dela




E com os meus pais!




Resgatando com meu irmão




E com minha querida amiga!





Atmosfera perfeita para o brinde ao amor




Nesse aconchegante bistrô




Singela e sincera comemoração!




No porta retrato, o passado vivo. No bolo a paixão dele por aviões



E nesse sorriso, a imagem da felicidade!


Sempre tive muitas afinidades com Marcelo, meu irmão mais novo.

No início da década de 80 morávamos em São Paulo. Ele atravessava sua fase universitária na Escola Politécnica, e eu vivia o meu descontraído começo de casamento!

Foi quando conheci Ana Lúcia sua namorada e seu grande amor. A empatia foi imediata por aquela garota aspirante ao curso de medicina, culta, vibrante e cheia de estilo!

Formamos então na época um quarteto animado, tínhamos uma convivência alegre e leve .Filosofávamos ou jogávamos conversa fora. Tudo era tão expôntaneo!

Fazíamos planos de futuras viagens e de quanto ainda poderíamos curtir juntos, tantos momentos...

De repente quis assim o destino, que por alguma bobagem qualquer algo desandou e ainda tão jovens, lá pelos 19 anos eles separaram se.

Assim seguiram os dois, por seus  próprios descaminhos e lá foram eles, cada um escrever a sua própria história.

Nunca mais vi a Ana  e por circunstâncias, acabei também afastando me do meu irmão.
 
Essa lacuna durou longos anos. Um tempo que foi passando, passando. Houveram alguns vendavais, esses da vida, da existência de todos nós.

Quando num certo dia, senti  meu irmão já desvencilhado e  livre das ventanias, tive a intuição de procurar no face a Ana. Onde estaria? E como?

Conspiração da natureza; foi tão fácil acha-la! E sendo assim,  no ano passado, quando se viram depois de um hiato de 28 anos, lá estava o amor, com tanta saudade de amar!

Casaram se agora, fizeram o que deveriam ter feito lá atrás!

Resgatei meu irmão, resgatei uma grande amiga.

Quando almas se entrelaçam no amor, o tempo por mais longo que seja, parece não existir!

Existem diversas e tamanhas formas de amar, perto, distante, juntos ou separados!

Quando os corações se querem, o amor sobrevive a tudo e se faz atemporal !

13 comentários:

  1. Adele, adoro estorias romanticas e principalmente da vida real, que eles sejam muito felizes !!!!!
    Monica De Stefani.

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  2. Adele, é verdade o amor sobrevive a tudo, e ....felizmente aí estão eles, juntos e na hora certa, para aproveitar todo este amor maduro. Parabéns pelo que escreveu e para eles. Beijo. Elenice

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  3. Adele, ficou linda a sua homenagem aos dois!
    Eles merecem mesmo toda essa felicidade!
    Parabéns por ter sido a "cupida" dessa história de amor!

    Um beijo da cunhada do outro lado...
    Kika

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  4. Adele mais uma vez surpreendeu!
    Parabéns Marcelo e Ana pelo amor de vocês.
    Que legal esse reencontro,desejo-lhes muitas felicidades e muita harmonia.

    Guta

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  5. Adorei o que escreveu, Adele! Eles merecem essa felicidade toda. Estou adorando fazer parte dessa história.
    Beijos, Kity

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  6. Ameeeeeeei!!! Estava louca pra ver algumas fotos e achei mto carinhosa e sincera a homenagem, Adele! Obrigada pelo seu dedinho de cupido ;-)

    Bjs da nova amiga,
    Camila

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  7. Adele, um brinde ao amor e um brinde à sua pontaria de cupido que desafiando o tempo e o espaço reuniu um amor antigo!
    Deixo aqui um trecho do poema Amor Antigo de Carlos Drummond de Andrade.
    O amor antigo vive de si mesmo,
    não de cultivo alheio ou de presença.
    Nada exige, nem pede. Nada espera,
    mas do destino vão nega a sentença.
    Beijos
    M A

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  8. M A ! Sua inspiração trazendo Drumont ... enriqueceu e tornou ainda mais poética minha postagem ! Obrigada ! Bjos no seu coração doce e sensível !

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  9. Marcelo e Ana...desejamos toda felicidade do mundooo !
    SEu sorriso demonstra essa alegria...
    Adorei ver as fotos...
    Um beijæo
    Tia Maria. (sua madrinha)

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  10. Muito bacana! Além de fotos, texto "com emoção" esta
    Abcs
    Brunão

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  11. Que estória mais maravilhosa!Mais uma vez eu digo,
    com convicção vc é uma pessoa linda despojada,
    transparente e sabe contar e mostrar-nos tudo que há
    de mais explendindo com de uma forma simples!
    Ao Marcelo e Ana
    Novamente diante de ti, quem diria
    Vivendo um novo alvorecer, uma nova primavera!
    Da ansiedade e do sonho até este novo despertar
    Parabéns e Felicidades sempre!
    E a vc minha amiga querida!Parabéns pela homenagem
    e pelo blog!Beijos!

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  12. Que linda homenagem a seu irmao e esposa. São esses nuances que tornam nossas vidas interessantes e os relacionamentos mais verdadeiros. Felicidades a todos voces que formam esta famîlia tão linda! Bj Mrita

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  13. Adele, fiquei emocionada com a maneira que vc escreveu o reencontro de um grande amor. Desejo mts felicidades, mt cumplicidade, mt amor para os dois. E que vc continue nos inspirando e nos envolvendo sempre coma seus temas. Beijos, Erika

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