Melodia
Melodia

Viajar é fechar a agenda e sair da rotina

Viajar é se lançar aos lugares deixando que eles entrem dentro de nós

É deslizar os olhos para tantas maravilhas

É surpreender se sempre, porque ainda que o lugar seja o mesmo, os olhos já são outros

É sentir o aroma dos pratos, das flores, das montanhas, campos e da brisa do mar

É ouvir o burburinho dos cafés e praças, de um sino de igreja, uma música ao longe ou o silêncio de uma estradinha solitária

Viajar é envolver se, emocionar se

Passear a alma

E voltar um pouco diferente do que fomos

Sempre pra melhor!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Eslovênia: Lago Bled, como descrever- te?

Primeira visão do Lago Bled!



E as estradas até chegar nele



Em meio a florestas



E singelas casas



 Com guirlandas de rosas



Suas aguas de cor inexplicável!



A ilhota no meio



E o barco até encontra-la



Sentindo a magia do momento



E subindo suas escadas



Vista da ilhota



E a apreciação do momento



E as mensagens do universo...


Ah, esse meu blog tão sensitivo. As palavras sempre me veem no momento, em que vou revisitando os lugares na memória. Mas confesso que de vez em quando, dependendo a sensação que tenha me assaltado lá no momento, sinto-me embasbacada ao encontrar o exato texto, pra reproduzir tanta emoção.


Está sendo assim, agora com o Lago Bled, mas vamos lá...


Saímos logo no despontar da manhã de Viena. O começo do nosso dia foi regado a elogios para essa cidade, que cada vez mais parece encantar. Logo após atravessar a divisa com a Eslovênia, deixamos o glamour da capital austríaca para traz, quando um verde de floresta nos invadiu completamente.


Foram muitos quilômetros mergulhados nessa cor refrescante e reparadora. Uma casinha ou outra de uma singeleza incomum, despontava diante de nós, quase sempre com suas janelas envoltas em  guirlandas de rosas vermelhas, tudo muito simples e despretensioso.


 Nem precisávamos dar asas a imaginação, pra perceber que ali só poderiam habitar,  pessoas muito dóceis e pacatas. Ah, se falasse a língua, teria toda a desenvoltura para bater palmas e tentar ser recebida para uma conversa com eles.


Então assim imbuídos nessa atmosfera bucólica, que à tardinha chegamos no Lago Bled.


Quando coloquei meus olhos sobre suas aguas de cor indescritível e fui percorrendo a minha comoção por sua margem verde quase musgo, notei a ilhota do meio, que apareceu como que para premiar a paisagem traçada a pincel!


Quando seguimos com o barco a remo até ela, deixei minhas mãos tocarem aquela agua morna e caudalosa. O verde intenso e a tranquilidade de todo aquele contexto, despertou- me uma forte impressão de que especialmente aquele lago, guardava um segredo.


É que algo tão arrebatador assim me leva concluir, que a natureza é o único caminho que nos conduz a vislumbrar outros propósitos. Nessas miragens  estão inseridas algumas mensagens do universo, muitas vezes indecifráveis para nós mortais!


 Portanto apaixonante Lago Bled, a apreciação foi tamanha que agora recordando, só fica a minha pergunta: como descrever- te?

2 comentários:

  1. Quanta doçura !amei o texto e as fotos, bjo

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  2. Adele é tudo muito lindo mas vc descreve com muito amor e eu vou viajando c/vc.Bjus Marina.

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